segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dura lição. Menina palestina desenha um tanque de guerra em quadro negro de escola em Gaza: livros didáticos ajudam a aprofundar o abismo entre árabes e judeus - Mohammed Abed/AFP/21-11-2012
Antipatias pessoais tornam-se odores pútridos a consumir o cérebro de inocentes educandos .

Como quer o professor, com suas roupas puídas e seu ar esquisito a  exalar  sentimento ocre e pesado de uma autoridade a qual já não mais lhe arma  a investidura .A índole autoritária de um saber encouraçado, agora não mais lhe cobre as vergonhas.Por traz do óculos não mais mira o firmamento , está cego no abismo de si mesmo  e mesmo assim , trôpego ,exige que o sigam pelo caminho dos desfiladeiros do conhecimento cultivado no cárcere da sala de aula .

Um tirano assassino do lazer o professor cobre de pranto o sorriso do corcel desimbestado da juventude .

O Trabalho de quebrar as pedras da ignorância liberta, mais o escravo do gozo quer se manter preso a escuridão das luzes das festas que o cegaram.Aquela escola que o Quasimodo de jaleco quer transformar num Campo de extermínio da preguiça mental, conquanto na verdade , para além daquela barata burocrática kafkiana, é um clube, onde vivem felizes os cegos de consciência na mais inimputável anomia.

O ácido da permissividade vai espraiando a corrosiva leniência , mas a fachada,a máscara burocrática se mantém de  pé.

A sala de aula uma pipeta com reagentes químicos instáveis na mão de um chimpanzé ;segue qual a saga de um roto jaleco a busca de um professor que saiba construir horizontes onde só encontra cristais quebrados , vidros cobertos de limo e quando encontra uma luz, ela só se mostrará um sol bem longe daquelas paredes , daquela porta sem trinco da cinzenta sala do pantagruélico saber desertor .Do cobarde professor que encolheu sob o pesado  jaleco que o sufoca.

A faminta necessidade de devorar o sol os corações só trouxeram tempestades em ímpetos de perpétuos presentes no signo da juventude .Almas livres voam até se estatelarem , enquanto voam voam até o sol, se sobreviverem aprenderam.Campos de trabalho mental forçado , salas de tortura , professores carrascos livrai-nos !Eles são o para -raio , a âncora ,o farol mas são apenas o papel das provas com símbolos indecifráveis ,o papel deixado no chão da sala ao gazearem a última aula.

O sabor do saber como hasabi  tempera a alma ,afasta as certezas que tranquilizam e nos fazem dormir depois das baladas.O aprendizado é árduo e a consciência um travesseiro de seixos .

Aquela caneta estourada não tinha mais como escrever mais um parágrafo que não fosse Adeus.


Wilson Roberto Nogueira 

Astronaut Neil Armstrong photographed on moon as mission commander for the Apollo 11 moon landing on 20 July 1969
As ruidosas rugas do muro no
silêncio de um céu árido
clama por justiça;
por Pão e paz,
por  terra e trabalho
na testemunha do sangue anônimo
assinado em sua pele.


Wilson roberto Nogueira
A Via Láctea vista a partir da Terra ESO

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Antipatias pessoais tornam-se odores pútridos a consumir o cérebro de inocentes educandos .

Como quer o professor, com suas roupas puídas e seu ar esquisito a  exalar  sentimento ocre e pesado de uma autoridade a qual já não mais lhe arma  a investidura .A índole autoritária de um saber encouraçado, agora não mais lhe cobre as vergonhas.Por traz do óculos não mais mira o firmamento , está cego no abismo de si mesmo  e mesmo assim , trôpego ,exige que o sigam pelo caminho dos desfiladeiros do conhecimento cultivado no cárcere da sala de aula .

Um tirano assassino do lazer o professor cobre de pranto o sorriso do corcel desimbestado da juventude .

O Trabalho de quebrar as pedras da ignorância liberta, mais o escravo do gozo quer se manter preso a escuridão das luzes das festas que o cegaram.Aquela escola que o Quasimodo de jaleco quer transformar num Campo de extermínio da preguiça mental, conquanto na verdade , para além daquela barata burocrática kafkiana, é um clube, onde vivem felizes os cegos de consciência na mais inimputável anomia.

O ácido da permissividade vai espraiando a corrosiva leniência , mas a fachada,a máscara burocrática se mantém de  pé.

A sala de aula uma pipeta com reagentes químicos instáveis na mão de um chimpanzé ;segue qual a saga de um roto jaleco a busca de um professor que saiba construir horizontes onde só encontra cristais quebrados , vidros cobertos de limo e quando encontra uma luz, ela só se mostrará um sol bem longe daquelas paredes , daquela porta sem trinco da cinzenta sala do pantagruélico saber desertor .Do cobarde professor que encolheu sob o pesado  jaleco que o sufoca.

A faminta necessidade de devorar o sol os corações só trouxeram tempestades em ímpetos de perpétuos presentes no signo da juventude .Almas livres voam até se estatelarem , enquanto voam voam até o sol, se sobreviverem aprenderam.Campos de trabalho mental forçado , salas de tortura , professores carrascos livrai-nos !Eles são o para -raio , a âncora ,o farol mas são apenas o papel das provas com símbolos indecifráveis ,o papel deixado no chão da sala ao gazearem a última aula.

O sabor do saber como hasabi  tempera a alma ,afasta as certezas que tranquilizam e nos fazem dormir depois das baladas.O aprendizado é árduo e a consciência um travesseiro de seixos .

Aquela caneta estourada não tinha mais como escrever mais um parágrafo que não fosse Adeus.

Wilson Roberto Nogueira